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Notícias Menor agride colega por fotos falsas criadas com IA. Escola expulsou-a

Lordelo

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Os pais de uma aluna que foi expulsa por ter agredido um rapaz vão agir judicialmente contra a instituição de ensino por considerarem que a filha é a vítima e que a escola não a está a proteger.


Uma aluna do 8.º ano da Escola Básica de Sixth Ward Middle, no Louisiana, nos Estados Unidos da América (EUA) foi castigada depois de ter agredido um rapaz no autocarro escolar, quando se dirigiam de volta a casa.


A escola decidiu castigar a estudante, expulsando-a, mas viu-se obrigada a dar um passo atrás na decisão.


Autocarro escolar foi palco do desentendimento


A agressão deu-se depois de o aluno ter partilhado uma imagem da jovem alegadamente nua. A imagem foi gerada por Inteligência Artificial.


A aluna terá feito queixa à direção da escola que nada fez, tendo o aluno voltado a partilhar novas imagens da rapariga, onde o seu rosto surgia em corpos nus de outras mulheres.


Perante a inatividade da escola, a rapariga acabou por confrontar o rapaz numa viagem de regresso a casa e agrediu-o.


O Distrito Escolar de Lafourche decidiu expulsar aluna, na sequência da altercação física, refere o NY Post, em agosto, pouco depois de o ano escolar ter começado.


Caso seguiu para discussão e escola mudou de posição


A família da jovem decidiu agir judicialmente contra a escola por esta ter falhado em proteger a sua filha e, ao invés disso, a ter castigado.


O caso foi debatido numa espécie de painel escolar, em que a defesa da jovem acusou a escola de nada ter feito para impedir que esta agressão acontecesse. Disse, ainda, que a jovem estava a ser vítima de bullying e que quando a altercação aconteceu esta estaria apenas a tentar tirar o telemóvel da mão do rapaz.


Já a direção escolar alegou que ao perdoar o seu comportamento podiam estar a abrir um precedente perigoso e que não conseguiram encontrar as imagens partilhadas para poder acreditar na versão da jovem.


A defesa reagiu lembrando que as mesmas foram partilhadas no Snapchat, plataforma onde as imagens acabam por desaparecer horas após serem publicadas. Lembrou, ainda, que são muitas vezes em situações como estas, em que os jovens não são protegidos, que acontecem os casos de suicídio juvenil.


"Ela pediu ajuda, várias vezes. Ela é a vítima e vocês expulsaram-na. Perdoe-me, mas vocês expulsaram-na?", questionou.


Escola volta atrás, mas família pretende agir judicialmente


O conselho e o superintendente Jarrod Martin acabaram por recusar revogar a expulsão da aluna, permitindo que esta regressasse à escola, mas sob vigilância.


Os pais da jovem planeiam processar o distrito escolar por criar um ambiente sexualmente hostil e não cumprir as obrigações de denúncia obrigatória, segundo refere a emissora afiliada da CBS, a 4WWL.


Sabe-se também que nos últimos dias um estudante do sexo masculino foi acusado de partilhar fotos explícitas de outros estudantes criadas por inteligência artificial.


A polícia continua a investigar o caso.

IN:NM
 
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