O ministro da Economia disse hoje que "é falso" que os impostos sobre os combustíveis em Portugal sejam mais elevados do que a média da União Europeia (UE), afirmando que em Espanha os preços são abaixo do normal.
Respondendo a perguntas sobre a possibilidade de revogação do decreto que instituiu a liberalização dos combustíveis e da redução do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), Manuel Pinho afirmou apenas que o executivo não vai "colocar em risco o esforço que tanto custou aos portugueses e ao Governo desde 2005" para equilibrar as finanças públicas.
"Estamos totalmente no padrão europeu. Temos um problema particular que é sermos vizinhos de Espanha onde os preços são anormalmente baixos devido à fiscalidade", afirmou Manuel Pinho à margem de uma visita à central fotovoltaica de Moura, onde esteve também o secretário de Estado norte-americano da Energia, Samuel Bodman.
Segundo o ministro, "criou-se a falsa noção" de que a fiscalidade é mais elevada em Portugal do que na média da UE.
"Não é verdade que o preço da gasolina e do gasóleo sejam mais elevados e também não é verdade que este ano subiram mais", defendeu Manuel Pinho, acrescentando que em 2004 a fiscalidade tinha um maior peso no preço final dos combustíveis do que tem agora.
O ministro responsabilizou a "especulação verdadeiramente selvagem a nível internacional" pelo aumento dos preços dos combustíveis e afirmou que a acção dos especuladores amplifica o aumento da procura energética da China e da Índia.
"Este aumento do preço do petróleo é muito sério e está a deixar toda a gente muito preocupada. Vem totalmente do estrangeiro, é um problema importado, mas tem um impacto muito negativo sobre as famílias, sobretudo as mais desfavorecidas, e as Pequenas e Médias Empresas", acrescentou.
Manuel Pinho deu também como exemplo o aumento das prestações do abono de família e o congelamento do preço dos passes sociais como exemplos de medidas governamentais para minorar o impacto do aumento do preço dos combustíveis.
Lusa
Respondendo a perguntas sobre a possibilidade de revogação do decreto que instituiu a liberalização dos combustíveis e da redução do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), Manuel Pinho afirmou apenas que o executivo não vai "colocar em risco o esforço que tanto custou aos portugueses e ao Governo desde 2005" para equilibrar as finanças públicas.
"Estamos totalmente no padrão europeu. Temos um problema particular que é sermos vizinhos de Espanha onde os preços são anormalmente baixos devido à fiscalidade", afirmou Manuel Pinho à margem de uma visita à central fotovoltaica de Moura, onde esteve também o secretário de Estado norte-americano da Energia, Samuel Bodman.
Segundo o ministro, "criou-se a falsa noção" de que a fiscalidade é mais elevada em Portugal do que na média da UE.
"Não é verdade que o preço da gasolina e do gasóleo sejam mais elevados e também não é verdade que este ano subiram mais", defendeu Manuel Pinho, acrescentando que em 2004 a fiscalidade tinha um maior peso no preço final dos combustíveis do que tem agora.
O ministro responsabilizou a "especulação verdadeiramente selvagem a nível internacional" pelo aumento dos preços dos combustíveis e afirmou que a acção dos especuladores amplifica o aumento da procura energética da China e da Índia.
"Este aumento do preço do petróleo é muito sério e está a deixar toda a gente muito preocupada. Vem totalmente do estrangeiro, é um problema importado, mas tem um impacto muito negativo sobre as famílias, sobretudo as mais desfavorecidas, e as Pequenas e Médias Empresas", acrescentou.
Manuel Pinho deu também como exemplo o aumento das prestações do abono de família e o congelamento do preço dos passes sociais como exemplos de medidas governamentais para minorar o impacto do aumento do preço dos combustíveis.
Lusa