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Justiça mantém Rogério de Andrade em presídio federal de segurança máxima fora do Rio
Bicheiro foi preso em 2024 pela morte do contraventor Fernando Iggnácio, com quem disputava pontos do jogo do bicho
Rio - O Tribunal de Justiça (TJRJ) decidiu manter Rogério de Andrade por mais um ano em uma penitenciária federal de segurança máxima fora do Rio. A medida ocorreu por meio do requerimento de manutenção da prisão do bicheiro, transferido em novembro do ano passado para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele é apontado como mandante da morte do contraventor Fernando Iggnácio, com quem disputava o controle de pontos do jogo do bicho.
A decisão destaca que Rogério é líder de um grupo criminoso que atua na contravenção, em homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro. A ligação com agentes de segurança pública também é apontada como um dos motivos para a permanência em um presídio federal, em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que inclui isolamento em cela individual. A Justiça ressalta que dos quatro denunciados pela morte de Iggnácio, três eram policiais militares e há ainda o PM da reserva Márcio Araújo investigado por participação no crime.
Segundo a determinação, a medida é necessária para impedir eventual interferência do bicheiro nas investigações de outros envolvidos e coleta de provas, e porque ele ainda "representa ameaça concreta e relevante à segurança do Estado e da sociedade, diante da manutenção de vínculos ativos com o crime organizado e da possibilidade de exercer infuência ilícita mesmo sob custódia". Antes de ser transferido para o presídio federal, Rogério de Andrade ficou preso em uma cela isolada de 6m² na penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, em Bangu 1, unidade prisional de segurança máxima do estado do Rio.
Entenda o caso
Rogério Andrade foi preso em outubro do ano passado, apontado como mandante da morte de Fernando de Miranda Iggnácio, em 2020. Eles são, respectivamente, genro e sobrinho de Castor de Andrade, um dos maiores chefes do jogo do bicho no Rio, que morreu em 1997, e disputavam os pontos do jogo do bicho. O crime aconteceu em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Sudoeste, quando a vítima desembarcava, e acabou atingida por três tiros, um deles na cabeça.
Segundo denúncia de 2021 do Ministério Público do Rio (MPRJ), a morte de Iggnácio foi ordenada por Andrade e Márcio Araujo de Souza, e a execução realizada por Rodrigo Silva das Neves, Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o Farofa, Pedro Emanuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro, o Pedrinho, e Otto Samuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro. Rogério foi denunciado em 2021 pelo crime e acabou solto em 2022, por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, ele chegou a ser preso outra vez em de 2022, mas deixou a cadeia poucos meses depois, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder liminar para substituir a prisão preventiva por medidas cautelares, que incluíam a tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar à noite. Em abril do ano passado, o ministro do STF, Kassio Nunes Marques, também havia revogado as medidas cautelares.
O Dia
Bicheiro foi preso em 2024 pela morte do contraventor Fernando Iggnácio, com quem disputava pontos do jogo do bicho
Rio - O Tribunal de Justiça (TJRJ) decidiu manter Rogério de Andrade por mais um ano em uma penitenciária federal de segurança máxima fora do Rio. A medida ocorreu por meio do requerimento de manutenção da prisão do bicheiro, transferido em novembro do ano passado para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele é apontado como mandante da morte do contraventor Fernando Iggnácio, com quem disputava o controle de pontos do jogo do bicho.
A decisão destaca que Rogério é líder de um grupo criminoso que atua na contravenção, em homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro. A ligação com agentes de segurança pública também é apontada como um dos motivos para a permanência em um presídio federal, em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que inclui isolamento em cela individual. A Justiça ressalta que dos quatro denunciados pela morte de Iggnácio, três eram policiais militares e há ainda o PM da reserva Márcio Araújo investigado por participação no crime.
Segundo a determinação, a medida é necessária para impedir eventual interferência do bicheiro nas investigações de outros envolvidos e coleta de provas, e porque ele ainda "representa ameaça concreta e relevante à segurança do Estado e da sociedade, diante da manutenção de vínculos ativos com o crime organizado e da possibilidade de exercer infuência ilícita mesmo sob custódia". Antes de ser transferido para o presídio federal, Rogério de Andrade ficou preso em uma cela isolada de 6m² na penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, em Bangu 1, unidade prisional de segurança máxima do estado do Rio.
Entenda o caso
Rogério Andrade foi preso em outubro do ano passado, apontado como mandante da morte de Fernando de Miranda Iggnácio, em 2020. Eles são, respectivamente, genro e sobrinho de Castor de Andrade, um dos maiores chefes do jogo do bicho no Rio, que morreu em 1997, e disputavam os pontos do jogo do bicho. O crime aconteceu em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Sudoeste, quando a vítima desembarcava, e acabou atingida por três tiros, um deles na cabeça.
Segundo denúncia de 2021 do Ministério Público do Rio (MPRJ), a morte de Iggnácio foi ordenada por Andrade e Márcio Araujo de Souza, e a execução realizada por Rodrigo Silva das Neves, Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o Farofa, Pedro Emanuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro, o Pedrinho, e Otto Samuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro. Rogério foi denunciado em 2021 pelo crime e acabou solto em 2022, por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, ele chegou a ser preso outra vez em de 2022, mas deixou a cadeia poucos meses depois, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder liminar para substituir a prisão preventiva por medidas cautelares, que incluíam a tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar à noite. Em abril do ano passado, o ministro do STF, Kassio Nunes Marques, também havia revogado as medidas cautelares.
O Dia
