- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 52,886
- Gostos Recebidos
- 1,471
Hungria vai construir um novo oleoduto com Sérvia e Rússia
O gasoduto planeado terá, segundo o ministro, 180 quilómetros de comprimento e poderá estar operacional em 2027.
A Hungria vai construir em conjunto com Moscovo e com Belgrado um oleoduto que ligará o país à Sérvia, contrariando as diretivas da União Europeia, anunciou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto.
"Estamos a avançar com os nossos parceiros sérvios e russos para construir um novo oleoduto entre a Hungria e a Sérvia", escreveu Szijjarto nas redes sociais, criticando os parceiros europeus pela sua postura em relação à energia russa.
A União Europeia está a "cortar ligações e a bloquear rotas" para o gás proveniente da Rússia, mas é preciso "alargar as rotas e as fontes", defendeu o ministro húngaro.
Szijjarto alertou que "a Hungria não será vítima das decisões desastrosas" que estão a ser tomadas em Bruxelas e que, segundo considerou numa outra declaração, levaram ao aumento dos preços.
"Temos de pagar muito mais do que noutros sítios", protestou.
"Bruxelas quer agora que as contas das famílias húngaras aumentem duas a quatro vezes em comparação com o período anterior ao abandono do petróleo e do gás natural russos. Não vamos permitir isso, não devemos fechar rotas de transporte nem cortar o acesso da Europa às fontes de energia. Temos é de abrir novas", afirmou.
O gasoduto planeado terá, segundo o ministro, 180 quilómetros de comprimento e poderá estar operacional em 2027.
A União Europeia aprovou na sexta-feira o 18.º pacote de sanções contra a Rússia com várias medidas entre as quais se incluem algumas destinadas a afetar a indústria petrolífera e energética russa.
Bruxelas determinou, nomeadamente, um teto de preço dinâmico para o petróleo russo, que é de 15% abaixo do valor médio de mercado.
Além disso, proibiu todas as transações futuras de energia provinda dos dois oleodutos Nord Stream e a importação de produtos petrolíferos refinados produzidos a partir de petróleo bruto russo, mesmo que processado num país terceiro.
Correio da Manhã

O gasoduto planeado terá, segundo o ministro, 180 quilómetros de comprimento e poderá estar operacional em 2027.
A Hungria vai construir em conjunto com Moscovo e com Belgrado um oleoduto que ligará o país à Sérvia, contrariando as diretivas da União Europeia, anunciou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto.
"Estamos a avançar com os nossos parceiros sérvios e russos para construir um novo oleoduto entre a Hungria e a Sérvia", escreveu Szijjarto nas redes sociais, criticando os parceiros europeus pela sua postura em relação à energia russa.
A União Europeia está a "cortar ligações e a bloquear rotas" para o gás proveniente da Rússia, mas é preciso "alargar as rotas e as fontes", defendeu o ministro húngaro.
Szijjarto alertou que "a Hungria não será vítima das decisões desastrosas" que estão a ser tomadas em Bruxelas e que, segundo considerou numa outra declaração, levaram ao aumento dos preços.
"Temos de pagar muito mais do que noutros sítios", protestou.
"Bruxelas quer agora que as contas das famílias húngaras aumentem duas a quatro vezes em comparação com o período anterior ao abandono do petróleo e do gás natural russos. Não vamos permitir isso, não devemos fechar rotas de transporte nem cortar o acesso da Europa às fontes de energia. Temos é de abrir novas", afirmou.
O gasoduto planeado terá, segundo o ministro, 180 quilómetros de comprimento e poderá estar operacional em 2027.
A União Europeia aprovou na sexta-feira o 18.º pacote de sanções contra a Rússia com várias medidas entre as quais se incluem algumas destinadas a afetar a indústria petrolífera e energética russa.
Bruxelas determinou, nomeadamente, um teto de preço dinâmico para o petróleo russo, que é de 15% abaixo do valor médio de mercado.
Além disso, proibiu todas as transações futuras de energia provinda dos dois oleodutos Nord Stream e a importação de produtos petrolíferos refinados produzidos a partir de petróleo bruto russo, mesmo que processado num país terceiro.
Correio da Manhã