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Há um número recorde de jornalistas presos no Egito, alerta organização

kokas

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Set 27, 2006
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O jornalista da Al Jazeera Mohamed Fahmy (no centro) passou mais de 400 dias numa prisão egípcia.

Mais de um terço dos jornalistas que se encontravam presos no Egito no princípio de junho foram condenados a prisão perpétua, de acordo com o Comité para Proteger Jornalistas.
Um número recorde de jornalistas, pelo menos 18, estão presos no Egito, essencialmente acusados de pertencerem à Irmandade Muçulmana, informou hoje a organização internacional Comité para Proteger Jornalistas (CPJ), que tem sede em Nova Iorque.






"Dos 18 jornalistas atrás das grades no dia 1 de junho (2015), mais de um terço foram condenados a prisão perpétua", sublinha o comité num relatório. Segundo a organização, "o número de jornalistas egípcios presos é o maior jamais registado desde que o CPJ começou a sua inscrição em 1990".


"Eles foram detidos por acusações que vão desde a incitação à violência e participação em manifestações ilegais ou pertença a grupos proibidos" e "a maioria trabalhava para meios de comunicação social digitais", adianta o CPJ.
Após ter destituído em 2013 Mohamed Morsi, originário da Irmandade Muçulmana e o primeiro chefe de Estado eleito democraticamente no Egito, o ex-chefe do exército Abdel Fattah al-Sissi, eleito presidente em 2014, dirige um regime qualificado pelas organizações de defesa dos direitos humanos de mais repressivo que o de Hosni Mubarak, afastado do poder pela revolta popular de 2011.
Mais de 1.400 manifestantes pró-Morsi foram mortos em algumas semanas após a destituição de Morsi e mais de 40.000 pessoas, essencialmente membros ou simpatizantes da Irmandade Muçulmana foram detidos, segundo a Human Rights Watch.


dn
 
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