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Proprietários deixaram carros em stands para que fossem vendidos, mas acabaram por ficar sem viaturas e sem dinheiro, diz o Ministério Público
Convenceu donos de carros clássicos ou de luxo a deixaram à sua guarda os veículos, entre os quais um Aston Martin e um Rolls Royce, para que fossem exibidos a potenciais compradores. Mas, em vez de cumprir o combinado com os proprietários, Bruno F. vendeu-os sem autorização e nunca lhes entregou o dinheiro, segundo o Ministério Público (MP). Foi acusado de crimes de burla qualificada e falsificação de documentos e começa hoje a ser julgado no Tribunal do Porto.
O MP sustenta que, fruto da sua atividade como comerciante e dono de pontos de lavagem de automóveis, Bruno F., de 44 anos e natural de Famalicão, tinha "perfeito conhecimento" de como funcionavam as vendas "à consignação". Assim, refere a acusação, para obter "proveitos elevados que a mera atividade comercial não lhe permitia alcançar", o arguido arquitetou um "plano" para ficar com o dinheiro da venda de carros que não lhe pertenciam e que registava em seu nome ou das sociedades que geria.
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