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Galp rejeita baixar preços dos combustíveis

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A Galp Energia reiterou que não vai baixar os preços de venda ao público, caso se mantenham ou aumentem as actuais cotações internacionais. Ferreira de Oliveira alega que a petrolífera nacional, ao contrário de companhias como a Martifer que tem isenções fiscais para biocombustíveis incorporados e podem reduzir os preços, “não pode adoptar esse tipo de práticas da concorrência”.

A Martifer, dona da rede de combustíveis, Prio já fez saber que vai baixar o gasóleo em dez cêntimos e a gasolina em oito cêntimos.

Em conferência de imprensa, convocada hoje para reagir ao estudo apresentado esta manhã pelo presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) no Parlamento, o presidente executivo da Galp Energia disse ainda que não está surpreendido com os resultados do relatório da AdC, mas admite que está “feliz” por ver “limpa” a imagem da empresa e da indústria petrolífera. Em causa estavam acusações de alegada cartelização e abuso de operador dominante, que hoje o regulador veio divulgar não existirem indícios.

“Acusaram-nos de práticas de concorrência ilegítimas e isso dói, dói, dói, porque não é totalmente verdade”, declarou esta tarde o CEO da Galp Energia, Ferreira de Oliveira,

“Esses comentários, tristes e vergonhosos afectaram o valor da nossa marca e mostravam desconhecimento ou má vontade”, afirmou o gestor, revelando que a empresa vai agora fazer um estudo de mercado para aferir os prejuízos desta campanha de “desinformação”.

Sobre as questões da logística, o gestor lembrou que esta actividade tem um peso de 2 cêntimos por litro, defendendo que “o unbundling” (separação de activos de transporte e armazenagem) “teria apenas efeitos negativos, podendo colocar em causa a eficiência do sistema”.

“Avançar com o ‘unbundling’ seria como amputar a Galp de um dos seus braços”, metaforizou, acusando que “isso é interesse de alguns especialistas do sector que têm interesses escondidos em transferir os nossos activos para uma empresa fora do universo Galp, para uma outra empresa independente”.

Ferreira de Oliveira está contra a regulação do sector do petróleo, que diz ser “um dos mais competitivos da economia nacional e que não precisa de regulação nenhuma”.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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