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O filho de 14 anos de Susana Gravato foi identificado pela Polícia Judiciária (PJ), sendo o principal suspeito da morte da vereadora de Vagos, encontrada sem vida, na tarde de terça-feira, dia 21 de outubro, na própria casa.
Segundo um comunicado da PJ enviado ao Notícias ao Minuto, o menor foi identificado por fortes indícios da prática de um crime de homicídio qualificado, que vitimou a mãe.
O crime aconteceu na casa da família, na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos. A CNN refere que havia um histórico de conflito entre mãe e filho.
A vereadora da Câmara Municipal de Vagos, de 49 anos de idade, recorde-se, foi encontrada em paragem cardiorrespiratória pelo marido. A vítima, sabe-se agora, foi atingida por um disparo de arma de fogo, quando se encontrava no interior da sua casa.
Pormenores do crime
Segundo avançava o Jornal de Notícias, Susana Gravato estava ao telefone com uma amiga quando deu um grito e deixou de responder. A amiga tentou voltar a ligar à vereadora, sem que esta respondesse à sua chamada e tendo, por isso, avisado o marido do que se havia passado.
Quando o marido chegou a casa, encontrou Susana deitada e tapada com uma manta em paragem cardiorrespiratória, tendo sido o próprio a chamar a emergência médica. Dados iniciais apontavam para que a vereadora pudesse ter sido vítima de um roubo, cenário esse preparado pelo filho.
Escreve o Jornal de Notícias que Susana Gravato teria estado a almoçar com o marido num restaurante perto de casa, antes de regressar a casa com o filho. As câmaras de videovigilância da residência filmaram o momento em que o menor saiu de casa, situação depois da qual as câmaras foram tapadas ou desligadas.
Agora, sabe-se que o jovem é o principal suspeito do homicídio, tendo usado uma arma de fogo que pertencia ao pai. Atingiu a mãe na cabeça.
O presumível autor do crime será entretanto presente a primeiro interrogatório judicial às competentes autoridades judiciárias da Comarca de Aveiro.
Quem era Susana Gravato
Susana Gravato, natural de Ílhavo, vivia na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos, desde os seis anos de idade.
Licenciada em direito, Susana Gravato exerceu advocacia e era militante do PSD desde 1994.
Em 2009, foi eleita deputada municipal pelo movimento Vagos Primeiro, e, atualmente, exercia as funções de vereadora no executivo cessante (PSD), com os pelouros de ambiente, justiça, administração geral, coesão social e saúde, entre outros.
Câmara de Vagos decreta três dias de luto
A Câmara Municipal de Vagos decretou três dias de luto municipal em memória e reconhecimento público da vereadora Susana Gravato, indicou o município.
Numa nota de pesar publicada nas redes sociais, a Câmara de Vagos, no distrito de Aveiro, manifesta "profunda consternação" pela morte da vereadora do executivo cessante.
Susana Gravato "destacou-se pela dedicação ao serviço público, pela proximidade às pessoas e pelo compromisso com o desenvolvimento" do concelho, refere a Câmara Municipal.
"A sua partida deixa-nos mais pobres e entristece toda a comunidade vaguense", acrescenta a autarquia, endereçando à família, amigos e colegas de Susana Gravato as "mais sentidas condolências" e solidariedade.
IN:NM
