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Fecho da bolsa de Lisboa 24-7-2009

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A bolsa nacional fechou a última sessão da semana em terreno negativo, penalizada pelos títulos do sector financeiro e também pela Galp.

O PSI 20 desceu 0,62% para 7.253,69 pontos, em sintonia com as restantes praças europeias, que interromperam também fecharam no vermelho, pondo fim à maior série de ganhos desde 2006, devido aos lucros decepcionantes da Ericsson.

"Nos actuais níveis do mercado, não há muita margem de manobra para erros. Qualquer resultado que se desvie do previsto acarreta uma reavaliação do mercado", afirmou um perito à Bloomberg.

Em Lisboa, os títulos do BPI lideraram as perdas no PSI 20, com uma desvalorização de 3,54% para 1,91 euros, depois de terem afundado mais de 4% durante a sessão, o pior desempenho intradiário num mês.

Na origem desta fraca ‘performance' estiveram os resultados semestrais apresentados ontem pelo banco liderado por Fernando Ulrich. O mercado ficou a saber que o banco lucrou 89 milhões de euros no primeiro semestre do ano, menos 46,8% do que no período homólogo de 2008 mas dentro do esperado.

Contudo, os analistas consideram que os resultados não foram animadores e o próprio CEO da instituição admitiu, em conferência de imprensa, que "quer em Portugal, quer em Angola, os dois principais mercados em que operamos, temos uma situação muito difícil, de grandes desafios".

"Os resultados do BPI [apresentados ontem] não foram nada animadores", tendo a sua qualidade sido "bastante má", notou um perito ao Económico.

Também o BCP e o BES fecharam em terreno negativo, com perdas de 1,26 e 2%, respectivamente.

A Galp foi outro dos títulos que mais penalizou o PSI 20, ao perder 1,15% para 9,48 euros, numa altura em que os preços do petróleo seguem em alta ligeira nos mercados internacionais.

Ainda na enrgia, a EDP cedeu 0,18% enquanto a Renováveis cresceu mais de 1%.

Nota ainda para a evolução dos títulos da PT, que conseguiram ganhos muito ligeiros de 0,01% para 7,15 euros, no dia em que a operadora e a Media Capital anunciaram uma parceria que envolve a criação de um novo canal dirigido às crianças e um acordo sobre a distribuição dos canais SIC na plataforma Meo, da PT.

Fora do PSI 20, as acções da Impresa dispararam mais de 10% para 1,08 euros, depois de terem ganho mais de 14% durante a sessão, com um volume de negócios anormal: mais de 650 mil papéis negociados, quando a média dos últimos seis meses ronda os 119 mil títulos.

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