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Segundo a nota de imprensa, entre 2018 e março de 2020, pelo menos, Cedric Lodge participou na venda e no transporte interestadual de restos mortais roubados da morgue da Universidade de Harvard, localizada em Boston, Massachusetts.
A mulher de Lodge recebeu uma pena de um ano pelo seu envolvimento no caso.
Entre os restos mortais estavam cérebros, pele, mãos, rostos, cabeças dissecadas e outras partes de cadáveres que haviam sido doados para fins de investigação e ensino, mas que depois foram traficados em vez de serem descartados.
Lodge levava os restos mortais sem avisar a universidade ou a família do doador e transportava-os para a sua casa em New Hampshire.
Em seguida, o ex-chefe da morgue e a sua esposa, Denise, vendiam os corpos e enviavam-nos para compradores noutros estados ou os compradores iam buscá-los pessoalmente e transportavam-nos por conta própria.
"O tráfico de restos mortais roubados pelos Correios dos Estados Unidos é um ato perturbador que vitimiza as famílias enlutadas e cria uma situação potencialmente perigosa para os funcionários e clientes dos Correios", disse Christopher Nielsen, inspetor-chefe da divisão de Filadélfia do Serviço de Inspeção Postal, em comunicado.
O jornal The New York Times referiu, na quarta-feira, que Lodge trabalhou em Harvard de 1995 a 2023, ano em que foi despedido.
A Faculdade de Medicina de Harvard declarou ainda na quarta-feira que as suas ações foram "abomináveis e incompatíveis" com os valores que a universidade, os seus doadores de órgãos e os seus familiares "esperam e merecem".
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