A partir de setembro de 2019, os automóveis elétricos e híbridos terão de, artificialmente, fazer barulho enquanto circulam a menos de 30 km/h. Medida visa garantir a segurança dos peões.
Os Estados Unidos da América, por motivos de segurança, vai ser obrigatório que os carros elétricos e híbridos façam barulho. As autoridades norte-americanas aprovaram legislação que vai obrigar as fabricantes a incorporarem mecanismos nos automóveis para que emitam ruído enquanto circulam a baixa velocidade.
De acordo com o site The Verge, os automóveis com mais de 4,5 toneladas terão de, artificialmente, produzir ruído até aos 30 quilómetros por hora. O objetivo é permitir que os peões se apercebam mais facilmente da presença do carro e esse limite é explicado com o facto de, a partir de uma certa velocidade, os pneus e o som do vento já “produzem um alerta suficientemente audível para os peões”.
“Todos dependemos dos nossos sentidos para nos alertarem de possíveis perigos”, disse Anthony Foxx, secretário norte-americano dos transportes. “Com mais, e mais silenciosos, automóveis híbridos e elétricos nas estradas, a capacidade de os peões ouvirem e verem os carros torna-se um fator importante para reduzir o risco de possíveis acidentes e melhorar a segurança”, acrescentou num comunicado citado pelo mesmo site.
No entanto, a lei protegerá, sobretudo, pessoas cegas, que dependem da audição para detetarem perigos. Responsáveis de várias instituições de defesa dos direitos dos invisuais já se mostraram satisfeitos com a nova regulação. As fabricantes de automóveis têm até 1 de setembro de 2019 para cumprirem a lei agora aprovada.
Mas não será fácil. A regulação não especifica o tipo de ruído que os automóveis terão de emitir, nem como terão de o fazer. As próprias marcas têm-se debatido contra o facto de os carros elétricos serem demasiado silenciosos, procurando formas de simular o ronco típico dos motores de combustão. Não por causa da segurança, mas porque o ruído do motor é um atributo largamente apreciado pelos amantes de automóveis.
Os Estados Unidos da América, por motivos de segurança, vai ser obrigatório que os carros elétricos e híbridos façam barulho. As autoridades norte-americanas aprovaram legislação que vai obrigar as fabricantes a incorporarem mecanismos nos automóveis para que emitam ruído enquanto circulam a baixa velocidade.
De acordo com o site The Verge, os automóveis com mais de 4,5 toneladas terão de, artificialmente, produzir ruído até aos 30 quilómetros por hora. O objetivo é permitir que os peões se apercebam mais facilmente da presença do carro e esse limite é explicado com o facto de, a partir de uma certa velocidade, os pneus e o som do vento já “produzem um alerta suficientemente audível para os peões”.
“Todos dependemos dos nossos sentidos para nos alertarem de possíveis perigos”, disse Anthony Foxx, secretário norte-americano dos transportes. “Com mais, e mais silenciosos, automóveis híbridos e elétricos nas estradas, a capacidade de os peões ouvirem e verem os carros torna-se um fator importante para reduzir o risco de possíveis acidentes e melhorar a segurança”, acrescentou num comunicado citado pelo mesmo site.
No entanto, a lei protegerá, sobretudo, pessoas cegas, que dependem da audição para detetarem perigos. Responsáveis de várias instituições de defesa dos direitos dos invisuais já se mostraram satisfeitos com a nova regulação. As fabricantes de automóveis têm até 1 de setembro de 2019 para cumprirem a lei agora aprovada.
Mas não será fácil. A regulação não especifica o tipo de ruído que os automóveis terão de emitir, nem como terão de o fazer. As próprias marcas têm-se debatido contra o facto de os carros elétricos serem demasiado silenciosos, procurando formas de simular o ronco típico dos motores de combustão. Não por causa da segurança, mas porque o ruído do motor é um atributo largamente apreciado pelos amantes de automóveis.