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Comprou ossário em janeiro, após ser notificada pela Câmara de S. João da Madeira. Autarquia justifica atraso no processo com falta de coveiros.
Há cerca de um ano, Paula Oliveira recebeu uma notificação da Câmara de S. João da Madeira para levantamento das ossadas da mãe, que faleceu há já 16 anos. A munícipe optou por fazer a cremação do corpo e "comprar" um ossário para guardar as cinzas. Pagou 469 euros pelo "gavetão" em janeiro e, desde então, continua à espera que o corpo seja levantado e cremado. A Autarquia explica a demora com a carência a nível de recursos humanos nos cemitérios e garante que, a partir de janeiro, o processo vai avançar.
"De cada vez que peço informação à Câmara, dizem-me que não há coveiros. Então se não há coveiros, como é que se têm realizado funerais? Esta resposta é vergonhosa", relata Paula Oliveira. A sua mãe está enterrada no Cemitério n.o 3 de S. João da Madeira.
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