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Uma menina de 9 anos, que tinha sido dada como desaparecida pelo seu pai, foi encontrada morta na manhã deste domingo, em Nova Iorque, nos EUA. A polícia alega agora que esta não foi raptada e questiona as declarações do pai.
O corpo da menina, identificada como Melina Galanis Frattolin, foi encontrado na fronteira de Nova Iorque com Vermont, junto ao lago George, onde o pai alegava que esta tinha sido levada numa carrinha branca.
Recorde-se que as alegações do pai levaram a polícia a ativar um alerta Amber, um sistema de alerta de rapto de criança.
Luciano Frattolin, o pai, de 45 anos, ligou para 911 [equivalente ao 112 português], no sábado à noite, alegando que um estranho tinha raptado a filha, noticia a ABC News. Este referia que a menina tinha sido sequestrada pelas 21h40 [horas locais] numa estação de serviço, onde este tinha parado para ir à casa de banho.
A polícia não revelou os contornos sobre a morte da menina.
Luciano Fratollin foi detido, este domingo, e está sob custódia da Essex County Jail.
Informações sobre identidade do homem começam agora a surgir nas redes sociais, onde muitos referem que Luciano é o fundador de Gambella, uma famosa marca de cafés da Etiópia.
"Luciano Frattolin é um empresário experiente com um historial comprovado de construção de empresas diversificadas e de elevado desempenho. Com formação em ciências humanas e sociais [...]", pode ler-se na sua página de perfil, onde se acrescenta ainda que é "filho de mãe etíope e pai italiano".
"Luciano nasceu na pequena e remota aldeia de Gambella. Com uma infância passada a correr entre filas de botões de café carmesim na plantação da família etíope e a arquitetura neoclássica da Milão do seu pai, a sua visão do mundo e as suas buscas no seu interior refletem estas culturas hifenizadas", acrescenta-se sobre o homem, o qual afirma que a filha Melissa "é a luz da sua vida e a sua inspiração".
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