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Dicionário de termos fotográficos

ferny

GF Prata
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Dicionário de termos fotográficos





ÁCIDO



Substância que provoca a descida do pH de uma solução aquosa. Consoante a influência que têm na variação do pH, os ácidos podem ser fortes (ácido clorídrico, ácido sulfúrico), médios (ácido acético, ácido oxálico) ou fracos (bissulfitos de sódio ou de potássio, metabissulfitos de sódio ou de potássio, alúmens de potássio ou de crómio)

AGENTE MOLHANTE



Solução aquosa contendo um produto capaz de baixar a tensão superficial da água. Utiliza-se imediatamente antes da secagem de películas e papéis, com vista a facilitar a distribuição uniforme da água de lavagem pela superfície da emulsão. Os detergentes, principalmente os usados para lavar vidros, são ótimos agentes molhantes. No mercado existem produtos mais adequados, concebidos para reduzirem ao mínimo a formação de manchas.

ANIDRA



Diz-se de uma substância que não apresenta água na sua estrutura molecular. As substâncias anidras apresentam-se normalmente em forma de pó e podem transformar-se em hidratadas por contacto com a humidade.

BASE



Substância que provoca a subida do pH de uma solução aquosa. Consoante a influência que têm na variação do pH, as bases podem ser fortes (hidróxido de sódio, hidróxido de potássio), médias (amónia, carbonatos de sódio ou de potássio) ou fracas (sulfito de sódio).

BRANQUEAMENTO



É essencialmente o mesmo que enfraquecimento. A designação de branqueamento está mais associada a uma etapa intermédia de um outro processo que visa um fim diferente da redução da densidade da imagem. Nestas circunstâncias, a prata é oxidada, mas não removida da emulsão, ficando disponível para outros fins. O agente branqueador mais utilizado é o ferricianeto de potássio.


CÂMARA ESCURA



Sala ou quarto à prova de luz, onde são processados filmes e papéis fotográficos; o mesmo que quarto escuro.

MAQINA REFLEX


Máquina de uma só lente (Single Lens Reflex), em que a própria objectiva funciona também como objetiva do visor. Há um espelho que reflete a imagem, através de um prisma para o visor, no nível dos olhos. Ao ser feita a fotografia, o espelho levanta, momentaneamente, para dar passagem aos raios luminosos que sensibilizarão o filme. Nessas máquinas, não há efeito de paralaxe.

MÁQUINA SEMI-AUTOMÁTICA



Incorpora um exposímetro, também conhecido como fotômetro, para medir a luz que a câmara "vê". Essa indicação é feita, geralmente, em termos de abertura do diafragma e é usada para o ajuste manual do diafragma (no "f" ) da própria máquina.

MAQUINA SIMPLES



Aquela em que há pouco ou nada a ajustar. Geralmente, a máquina simples tem apenas uma ou duas aberturas do diafragma (sol e nublado), foco fixo (não há necessidade de ajustar a distância) e uma ou duas velocidades do obcturador.

COMPOSIÇÃO


É o arranjo dos elementos de uma fotografia, o assunto principal, primeiro plano, fundo e motivos secundários.

CÓPIA DE CONTACTO


A que é feita expondo-se o papel fotográfico em contato direto com o negativo.

DEFINIÇÃO



É a clareza nos detalhes e contornos. Depende da dimensão do menor ponto da imagem que pode ser gravado no filme com a objectiva que se está a usar


DEFINIÇÃO



É o grau de enegrecimento do negativo (ou da cópia), que determina a quantidade de luz que pode atravessá-lo (ou refletir dele). Um negativo superexposto é mais denso que um normal ou subexposto.

DISTÂNCIA FOCAL



Distância entre a objetiva e um ponto determinado, onde se forma a imagem focalizada de um assunto a grande distância, quando a objetiva está focalizada para o infinito. A distância focal de uma objetiva determina o tamanho da imagem na fotografia.


EMULSÃO


Camada fina de material sensível à luz (geralmente constituído de sais de prata cristalizados, suspensos em gelatina) na qual se forma a imagem, nos filmes e papéis fotográficos.

FILME PAN OU PANCROMÁTICO



Filme sensível a todas as cores do espectro para gravar imagens em preto-e-branco com aproximadamente a mesma gama de tonalidades do olho humano.

FILTRO



Vidro ou outro material transparente em cores, que se usa diante da objectiva, com finalidades especiais, como acentuar o azul do céu.

FIXAÇÃO




Remoção dos haletos de prata presentes na emulsão e que não foram utilizados na formação da imagem. A fixação é promovida pelos fixadores.

FIXADOR



Solução aquosa que contém substâncias capazes de formar iões complexos muito solúveis com o ião prata, a ponto de o remover eficazmente da emulsão fotográfica. O tiossulfato de sódio e o tiossulfato de amónio são os componentes activos dos fixadores modernos. Para este fim também foram usados o cianeto de potássio, o sulfocianeto de potássio e a amónia.

FOCO FIXO



Diz-se da máquina em que não há possibilidade de ajuste da distância entre a objetiva e o assunto.

FOLE



Parte flexível da máquina que une a objetiva ao corpo da maquina e serve para afastar ou aproximar a lente do plano focal.

GRANDE ANGULAR



Objetiva capaz de incluir no negativo área maior que a coberta pela objetiva normal.

GRANULAÇÃO




Tamanho dos cristais da emulsão dos filmes ou papéis fotográficos. A granulação aumenta quanto maior for a sensibilidade do filme e também com o tamanho da ampliação do negativo.

HALETOS


Também conhecidos por halogenetos. Designação genérica dada aos cloretos, brometos, iodetos e fluoretos. Têm interesse fotográfico os cloretos, brometos e iodetos de prata, potássio e sódio.

HIDRATADA



Diz-se de uma substância cuja estrutura incorpora uma ou mais moléculas de água. Consoante o número de moléculas de água presentes, as substâncias designam-se por mono-hidratadas, bi-hidratadas, etc. As substâncias hidratadas apresentam-se, em regra, sob a forma cristalina. Na maioria dos casos as substâncias hidratadas libertam a água de hidratação por aquecimento.

ISO



Sigla em inglês da International Standards Organization, que define as normas de produção dos itens fabricados, como os filmes, por exemplo, para que todos sejam padronizados.

LENTE DE APROXIMAÇÃO



Lente simples que é colocada diante da objetiva para fazer fotos com distância menor do que a normalmente permitida pela objetiva.

LUMINOSIDADE



A maior abertura de diafragma (no "f" menor) permitida por uma determinada objetiva.

NEGATIVO



Filme processado que apresenta uma imagem negativa da imagem do original. As partes claras do original aparecem escuras no negativo, e as partes escuras aparecem claras. Os negativos são usados para fazer cópias e ampliações.

NEGATIVO FRACO



Aquele que foi subexposto, pouco revelado ou ambos; o negativo fraco tem menor densidade que o negativo normal.

NEGATIVO FRACO


O mesmo que abertura do diafragma.

OBJECTIVA



Componente óptico da máquina para captar e focalizar os raios luminosos de forma a produzir uma imagem nítida no filme.

OBJECTIVA LUMINIZADA



É a objectiva recoberta por uma camada de material transparente, destinada a reduzir a quantidade de luz refletida pela lente.

OBJECTIVA ZOOM



Objetiva em que se pode variar a distância focal.

OBTURADOR



Uma cortina, lâminas ou outro tipo de cobertura móvel, para controlar o tempo da incidência da luz sobre o filme.

OBTURADOR CENTRAL



É aquele que opera entre dois elementos da objetiva.

OBTURADOR CENTRAL



Funciona como uma cortina e localiza-se à frente do filme, permitindo que a luz, através de uma fenda, incida sobre ele.

PARALAXE



É a diferença de ângulo entre o campo de visão da objectiva e do visor. O ângulo percebido através do visor é diferente do ângulo "visto" pela objetiva.

POSITIVO



Imagem numa cópia ou transparência. Tem as mesmas relações de tonalidades que as da cena original.

QUARTO ESCURO



O mesmo que câmara escura.

SENSIBILIDADE



É a propriedade da emulsão fotográfica em gravar a imagem em maior ou menor tempo de exposição. É representada por números (como 25, 64, 100, 125, 200, 400 etc). Esse número, indicativo da sensibilidade do filme fotográfico, segundo padrões ISO (International Standards Organization), é utilizado no ajuste dos exposímetros (fotômetros). Quanto maior esse número, maior será a sensibilidade do filme.


SUBEXPOSIÇÃO



Condição que se nota quando um negativo é atingido por pequena quantidade de luz produzindo negativos claros e, como conseqüência, cópias e ampliações muito escuras. A subexposição em slides torna-os muito escuros.

SUPEREXPOSIÇÃO



Condição que se nota quando um filme é atingido por quantidade excessiva de luz, produzindo negativos muito escuros e, conseqüentemente, cópias muito brancas. A superexposição em transparências ou slides deixa-os muito claros.

TELEMETRO



Dispositivo óptico para medir distâncias. Hoje, na maioria das máquinas, esse dispositivo é conjugado com a objectiva, de forma a possibilitar a focalização perfeita do assunto.

TELEOBJETIVA


Uma objetiva que faz a imagem aparecer maior no filme, dando a impressão de que o assunto está mais próximo da câmara do que na realidade.

TRANSPARÊNCIA OU SLIDE



Imagem fotográfica gravada no filme que pode ser vista ou projetada (luz que atravessa o filme).
 
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