Portal Chamar Táxi

Despedimento colectivo

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0

Função Pública: Sindicatos querem ver no papel decisão do Governo em não avançar com o despedimento colectivo

24 de Abril de 2008, 09:11


Lisboa, 24 Abr (Lusa) - Sindicatos da Função Pública mostraram-se hoje cautelosos na reacção à anunciada intenção do Governo em não avançar com o despedimento colectivo, esperando para ver a decisão escrita no papel.
O jornal Correio da Manhã, citando uma fonte governamental, noticia hoje que o Governo decidiu não avançar com o despedimento colectivo na Função Pública.
"No actual contexto da sociedade portuguesa, o despedimento colectivo não é uma prioridade", refere a fonte citada pelo diário.
Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, disse hoje à agência Lusa que essa decisão "não está escrita" nem são "conhecidos os seus contornos".
"É uma mera afirmação que falta ser demonstrada", referiu o sindicalista, adiantando que "este é apenas um dos pontos em cima da mesa" das negociações que decorrem.
Também Nobre dos Santos, da Frente dos Sindicatos da Administração Pública, afirmou à Lusa que "há cerca de duas semanas" que se fala na intenção do Governo em não avançar com o despedimento colectivo.
Apesar de "concordar" com a intenção e de dizer que tal vem "dar cumprimento às promessas que o Governo fez aos sindicatos", Nobre dos Santos que continue na lei o mecanismo da "mobilidade especial".
O sindicalista referiu também que a decisão do Governo em não avançar com o despedimento colectivo, é um "sinal claro de que o Estado não está interessado em aumentar o desemprego no país".
"Por força do calendário eleitoral, o Estado está a tentar dialogar mais e concertar posições com os sindicatos", referiu Nobre dos Santos, salientando que os trabalhadores não são "ingénuos" e conhecem o momento político do país.
O dirigente da Frente dos Sindicatos da Administração Pública advertiu também que qualquer acordo que venha a ser concluído no âmbito das negociações é apenas um projecto que terá ainda de ser aprovado na Assembleia da República, podendo aí ser alterado.
SB
Lusa/Fim
 
Topo