kokas
GF Ouro
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Regularmente, uma pessoa passa por situações ao volante em que é obrigado a gastar mais combustível do que deseja.
Acontece em ultrapassagens, manobras em cidade, ou em subidas. Essas manobras implicam reduzir para uma mudança baixa e atingir regimes elevados. Felizmente, quando se aproxima uma subida, podemos desengatar a mudança, ganhar velocidade e poupar combustível. Certo? Errado.
Acontece em ultrapassagens, manobras em cidade, ou em subidas. Essas manobras implicam reduzir para uma mudança baixa e atingir regimes elevados. Felizmente, quando se aproxima uma subida, podemos desengatar a mudança, ganhar velocidade e poupar combustível. Certo? Errado.
É uma lenda urbana que um veículo poupa combustível quando circula com o motor desengatado. Na verdade, o motor continua a trabalhar normalmente, consumindo combustível, ao mesmo ritmo que gasta quando está parado no trânsito, pois o motor deixa de estar ligado às rodas quando está em ponto morto. É verdade que a velocidade aumenta em descidas, mas isso é uma consequência da gravidade. E também é perigoso, pois o condutor não pode usar o motor para travar, efetivamente perdendo o controlo do carro.
A única maneira de poupar combustível a andar é retirando o pé da aceleração, com a mudança engatada. Pode até nem ganhar velocidade numa descida, mas o consumo de combustível cai para zero. Isto acontece porque, sem pressão no acelerador, a borboleta da admissão não se move, mas o motor continua a funcionar a uma velocidade normal porque continua a admitir ar, mas vai reduzir de rotação até atingir o ralenti e desligar-se. Em descidas, mantém o controlo sobre o carro, podendo acelerar a qualquer momento. E em travagens também vai poupando combustível com a desaceleração normal.