- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 49,496
- Gostos Recebidos
- 1,367
Cinco dias antes do apagão, Repsol alertou para "falha elétrica grave"
Sistema espanhol já tinha vindo a apresentar problemas na semana passada.
"Corte inesperado devido a problemas técnicos com o fornecimento de energia". Foi desta forma que há cinco dias atrás, no dia 24 de abril, a petrolífera espanhola Repsol alertou alguns dos seus principais clientes que as entregas de produtos na refinaria de Cartagena, Espanha, seriam suspensas devido a uma falha no fornecimento de energia, de acordo com o El Mundo.
A Repsol referiu que uma "falha elétrica grave", "alheia à central", obrigou a empresa a ativar uma cláusula de "força maior". Segundo o jornal, os mecanismos de proteção das refinarias são ativados quando detetam perturbações no sistema elétrico, como a que provocou, na segunda-feira, o apagão que afetou Portugal e Espanha, evitando assim um colapso das operações.
Não é possível retomar a atividade enquanto a rede elétrica não estiver completamente estabilizada.
A missiva descreve um "excesso de tensão" que levou ao disparo das proteções de duas estações de comboio na linha de alta velocidade entre Madrid (Chamartín) e as Austúrias (Pajares), no dia 22 de abril.
No gráfico que acompanha a explicação, é possível ver que o momento de "excesso de tensão" aconteceu no mesmo período em que Portugal exportava eletricidade de Espanha, tal como França e Marrocos.
A Red Eléctrica espanhola indicou, na segunda-feira, que a causa do apagão deveu-se a um forte desajuste entre a oferta e a procura “devido a uma perda de produção” superior à que é possível amortecer. O incidente provocou um “colapso total do sistema elétrico”.
Várias fontes técnicas citadas pelo jornal dizem ver semelhanças entre o que aconteceu na segunda-feira e os episódios de instabilidade registados na semana passada. A evolução do sistema elétrico espanhol, na última semana, revela uma dinâmica cada vez mais frequente: um excesso de produção fotovoltaica, sempre nos mesmos horários, que excede a procura. Trata-se de uma situação para a qual o sector tem vindo a alertar há algum tempo e que está a obrigar a Red Eléctrica a interromper a produção de numerosos parques solares para evitar desequilíbrios.
Correio da Manhã

Sistema espanhol já tinha vindo a apresentar problemas na semana passada.
"Corte inesperado devido a problemas técnicos com o fornecimento de energia". Foi desta forma que há cinco dias atrás, no dia 24 de abril, a petrolífera espanhola Repsol alertou alguns dos seus principais clientes que as entregas de produtos na refinaria de Cartagena, Espanha, seriam suspensas devido a uma falha no fornecimento de energia, de acordo com o El Mundo.
A Repsol referiu que uma "falha elétrica grave", "alheia à central", obrigou a empresa a ativar uma cláusula de "força maior". Segundo o jornal, os mecanismos de proteção das refinarias são ativados quando detetam perturbações no sistema elétrico, como a que provocou, na segunda-feira, o apagão que afetou Portugal e Espanha, evitando assim um colapso das operações.
Não é possível retomar a atividade enquanto a rede elétrica não estiver completamente estabilizada.
A missiva descreve um "excesso de tensão" que levou ao disparo das proteções de duas estações de comboio na linha de alta velocidade entre Madrid (Chamartín) e as Austúrias (Pajares), no dia 22 de abril.
No gráfico que acompanha a explicação, é possível ver que o momento de "excesso de tensão" aconteceu no mesmo período em que Portugal exportava eletricidade de Espanha, tal como França e Marrocos.
A Red Eléctrica espanhola indicou, na segunda-feira, que a causa do apagão deveu-se a um forte desajuste entre a oferta e a procura “devido a uma perda de produção” superior à que é possível amortecer. O incidente provocou um “colapso total do sistema elétrico”.
Várias fontes técnicas citadas pelo jornal dizem ver semelhanças entre o que aconteceu na segunda-feira e os episódios de instabilidade registados na semana passada. A evolução do sistema elétrico espanhol, na última semana, revela uma dinâmica cada vez mais frequente: um excesso de produção fotovoltaica, sempre nos mesmos horários, que excede a procura. Trata-se de uma situação para a qual o sector tem vindo a alertar há algum tempo e que está a obrigar a Red Eléctrica a interromper a produção de numerosos parques solares para evitar desequilíbrios.
Correio da Manhã