- Entrou
 - Out 5, 2021
 
- Mensagens
 - 57,138
 
- Gostos Recebidos
 - 1,628
 
Cantor Rúben Aguiar luta no Supremo para não ir para a cadeia depois de tentar matar um homem em Alcochete
Advogado da vítima arrasa músico. "A justiça não pode vacilar perante atos de violência que colocam em causa o bem supremo da vida", refere o advogado Pedro Nogueira Simões.
Rúben Aguiar está a poucos dias de saber se vai ter de cumprir a pena de seis anos e meio de cadeia a que foi condenado por ter tentado matar um homem, no ano de 2023, em Alcochete. Hoje realizaram-se as alegações no Supremo Tribunal de Justiça. Os advogados que o defendem querem uma pena que não exija cumprimento da pena numa prisão - o tribunal da Relação de Lisboa condenou-o a seis anos e meio de cadeia. O músico está a aguardar o desenrolar do processo, em domiciliária, vigiado por uma pulseira eletrónica.
Numa primeira instância, o tribunal de Almada tinha condenado Rúben Aguiar a cinco anos e meio de prisão. Posteriormente, em novembro do ano passado, o cantor viu a pena ser agravada pelo tribunal da Relação para seis anos e seis meses. Entenderam os juízes que o atropelamento foi uma tentativa de homicídio e não concordaram com o crime de ofensas à integridade física que tinha ficado provado no primeiro julgamento.
O crime aconteceu a 18 de abril de 2023, num posto de combustível na A33 em Alcochete. Em tribunal ficou provado que o arguido, na sequência de uma discussão com a vítima, que não conhecia, atropelou-o. De seguida, abandonou o local sem providenciar ajuda. O cantor popular foi detido pela PJ de Setúbal em maio de 2023 e ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional do Montijo durante dois meses. Viu o tribunal alterar as medidas de coação para prisão domiciliária, medida de coação que se vai manter até que o processo transite em julgado.
Pedro Nogueira Simões, advogado da vítima, foi arrasador. “A Justiça não pode vacilar perante atos de violência que colocam em causa o bem supremo da vida. Os tribunais não existem para eternizar recursos. O acórdão que condenou Rúben Aguiar é legal, justo e coerente”, disse na audiência que decorreu hoje no Supremo Tribunal de Justiça.
Correio da Manhã
			
			Advogado da vítima arrasa músico. "A justiça não pode vacilar perante atos de violência que colocam em causa o bem supremo da vida", refere o advogado Pedro Nogueira Simões.
Rúben Aguiar está a poucos dias de saber se vai ter de cumprir a pena de seis anos e meio de cadeia a que foi condenado por ter tentado matar um homem, no ano de 2023, em Alcochete. Hoje realizaram-se as alegações no Supremo Tribunal de Justiça. Os advogados que o defendem querem uma pena que não exija cumprimento da pena numa prisão - o tribunal da Relação de Lisboa condenou-o a seis anos e meio de cadeia. O músico está a aguardar o desenrolar do processo, em domiciliária, vigiado por uma pulseira eletrónica.
Numa primeira instância, o tribunal de Almada tinha condenado Rúben Aguiar a cinco anos e meio de prisão. Posteriormente, em novembro do ano passado, o cantor viu a pena ser agravada pelo tribunal da Relação para seis anos e seis meses. Entenderam os juízes que o atropelamento foi uma tentativa de homicídio e não concordaram com o crime de ofensas à integridade física que tinha ficado provado no primeiro julgamento.
O crime aconteceu a 18 de abril de 2023, num posto de combustível na A33 em Alcochete. Em tribunal ficou provado que o arguido, na sequência de uma discussão com a vítima, que não conhecia, atropelou-o. De seguida, abandonou o local sem providenciar ajuda. O cantor popular foi detido pela PJ de Setúbal em maio de 2023 e ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional do Montijo durante dois meses. Viu o tribunal alterar as medidas de coação para prisão domiciliária, medida de coação que se vai manter até que o processo transite em julgado.
Pedro Nogueira Simões, advogado da vítima, foi arrasador. “A Justiça não pode vacilar perante atos de violência que colocam em causa o bem supremo da vida. Os tribunais não existem para eternizar recursos. O acórdão que condenou Rúben Aguiar é legal, justo e coerente”, disse na audiência que decorreu hoje no Supremo Tribunal de Justiça.
Correio da Manhã
				
