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Cabo Verde diz que militares portugueses vão ajudar a restabelecer serviços críticos

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Portugal enviou um navio patrulha, o NRP Sines - comandado pelo Capitão-tenente Vítor Manuel Silva Santos e constituído por uma guarnição de 56 militares.

Cabo Verde anunciou esta quinta-feira que militares portugueses vão ajudar a restabelecer serviços críticos, de abastecimento de água e eletricidade, e ajudar nas limpezas na ilha de São Vicente, onde as cheias causaram nove mortos.

A Ministra de Estado, da Defesa Nacional, da Coesão Territorial, da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Janine Lélis, declarou esta quinta-feira à imprensa que Portugal enviou um navio patrulha, o NRP Sines - comandado pelo Capitão-tenente Vítor Manuel Silva Santos e constituído por uma guarnição de 56 militares.

Doze dos membros da tripulação têm "formações específicas em mecânica e eletricidade, que neste momento são competências importantes", salientou a ministra.

Por isso, vão "trabalhar no terreno com a sociedade e proteção civil para ajudar a restabelecer os serviços essenciais como água e eletricidade", frisou.

Por outro lado, salientou, esta equipa, que chega esta sexta-feira e fica na ilha de São Vicente até dia 24 de agosto, vai fazer uma "inspeção orográfica, ou seja uma avaliação da zona que foi afetada pelas 'enxurradas', para inspeção e limpeza".

O NRP Sines tem capacidade de dessalinação de água e vai fazê-lo para "abastecer os serviços críticos de água do hospital em São Vicente", informou.

Em termos de apoio internacional, Lélis agradeceu ainda o apoio da guarda nacional de New Hampshire, nos Estados Unidos, pelo envio de uma aeronave KC 46, que chegará segunda-feira a São Vicente e também trará donativos angariados pela associação cabo-verdiana dos médicos para a "estrutura de saúde de São Vicente".

Também esta quinta-feira, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou o lançamento da campanha de angariação de fundos e recolha de bens "Reconstruir com Esperança" para apoiar "os milhares de pessoas afetadas pelas chuvas intensas e inundações que assolaram Cabo Verde no início desta semana".

"O apoio às populações afetadas pelas cheias em Cabo Verde constitui uma prioridade humanitária, sendo fundamental para garantir a recuperação, a dignidade e a autonomia das comunidades atingidas", salientou o presidente nacional da CVP, António Saraiva, em comunicado.

O Governo cabo-verdiano decretou dois dias de luto nacional e declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos da ilha de São Nicolau após a passagem da tempestade mortal, na noite de segunda-feira, que causou pleo menos nove mortos, estando ainda uma pessoa por localizar.

Correio da Manhã
 
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