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Bruxelas lança consulta pública sobre alterações climáticas

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A Comissão Europeia lançou hoje uma consulta pública sobre a proteção das florestas, os recursos florestais e o estado em que estes se encontram para tentar reunir informações que orientem políticas em relação às alterações climáticas.


As respostas ao Livro Verde sobre a protecção das florestas contra as alterações climáticas - que podem ser dadas através do endereço Your Voice in Europe - European Commission até 31 de Julho - irão orientar Bruxelas sobre as medidas a tomar a nível da União Europeia (UE) em relação a este sector.

A Comissão Europeia quer orientar o debate para a forma como as alterações climáticas estão a alterar a gestão e a protecção das florestas na Europa e como a política da UE deveria evoluir de modo a dar uma maior contribuição para as iniciativas dos Estados membros, uma vez que a gestão das florestas é competência nacional.

Segundo dados de Bruxelas, as florestas e outros terrenos arborizados cobrem cerca de 176 milhões de hectares da UE (mais de 42 por cento do território da União).
A área florestal da UE tem aumentado continuamente nos últimos 60 anos e representa hoje cinco por cento da floresta mundial.


Na sua maioria, as florestas da UE têm crescido em termos de volume de madeira e reservas de carbono, removendo assim mais dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.

Globalmente, a desflorestação, sobretudo nos países desenvolvidos, e outras reafectações dos solos são agora responsáveis por cerca de 12 a 15 por cento das emissões mundiais de CO2, segundo dados recentes.
No último século, as temperaturas médias na Europa aumentaram quase um grau centígrado e as previsões mais optimistas apontam para um aumento de dois graus centígrados até 2100.


As alterações climáticas estão a afectar a capacidade natural de adaptação dos ecossistemas e alterarão a adequação de regiões inteiras para certos tipos de floresta, deslocando a distribuição natural das espécies e provocando mudanças no crescimento dos povoamentos existentes. Fenómenos extremos como tempestades, incêndios florestais, secas e vagas de calor deverão tornar-se muito mais comuns aumentando assim a pressão sobre as florestas.
Fonte: Diário Digital
 
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