- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 56,971
- Gostos Recebidos
- 1,624
Blogger diz que não foi pago para elogiar Sócrates
António Costa Peixoto falou em tribunal, esta terça-feira, no âmbito da Operação Marquês.
António Costa Peixoto, o economista e blogger que o Ministério Público diz ter sido pago para, entre outras tarefas, elogiar José Sócrates no blog ‘Câmara Corporativa’, disse esta terça-feira, em tribunal, que os 79 mil euros que recebeu, entre 2012 e 2014), diziam respeito a relatórios financeiros remetidos a Carlos Santos Silva, amigo e alegado testa de ferro do antigo primeiro-ministro, rejeitando a tese da existência de um contrato fictício para camuflar uma assessoria ao antigo primeiro-ministro. Questionado sobre a alegada combinação de intervenções no referido blog, recordou dois episódios.
“Foram duas vezes, mas nas duas vezes nunca fiz nada. Uma era sobre não ter terminado o curso e ele queria que eu fizesse a defesa dele no blogue. Ligou-me às duas e três da manhã e eu já estava a dormir. Não fiz. A outra era por causa de uma coisa que tinha saído nos jornais depois de eu ter sido ouvido. Disse-me ‘Faça uma cosia já a desmentir isso tudo!’. E eu achei que não devia fazer. Ficou enervado com coisas que tinham dito sobre ele…”.
Confrontada com escutas telefónicas e trocas de emails, a testemunha acabou por confirmar que ajudou a rever a tese que deu origem ao primeiro livro de Sócrates e também lhe enviava emails com opiniões/críticas políticas, links de notícias e mapas das audiências na sequência do programa de comentário semanal que este tinha na RTP.
Correio da Manhã
António Costa Peixoto falou em tribunal, esta terça-feira, no âmbito da Operação Marquês.
António Costa Peixoto, o economista e blogger que o Ministério Público diz ter sido pago para, entre outras tarefas, elogiar José Sócrates no blog ‘Câmara Corporativa’, disse esta terça-feira, em tribunal, que os 79 mil euros que recebeu, entre 2012 e 2014), diziam respeito a relatórios financeiros remetidos a Carlos Santos Silva, amigo e alegado testa de ferro do antigo primeiro-ministro, rejeitando a tese da existência de um contrato fictício para camuflar uma assessoria ao antigo primeiro-ministro. Questionado sobre a alegada combinação de intervenções no referido blog, recordou dois episódios.
“Foram duas vezes, mas nas duas vezes nunca fiz nada. Uma era sobre não ter terminado o curso e ele queria que eu fizesse a defesa dele no blogue. Ligou-me às duas e três da manhã e eu já estava a dormir. Não fiz. A outra era por causa de uma coisa que tinha saído nos jornais depois de eu ter sido ouvido. Disse-me ‘Faça uma cosia já a desmentir isso tudo!’. E eu achei que não devia fazer. Ficou enervado com coisas que tinham dito sobre ele…”.
Confrontada com escutas telefónicas e trocas de emails, a testemunha acabou por confirmar que ajudou a rever a tese que deu origem ao primeiro livro de Sócrates e também lhe enviava emails com opiniões/críticas políticas, links de notícias e mapas das audiências na sequência do programa de comentário semanal que este tinha na RTP.
Correio da Manhã