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A biomodelação 3D, uma técnica pioneira em Portugal que consiste na reconstrução maxilofacial, foi hoje apresentada publicamente pelo Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Apesar de já estar a ser utilizada naquele centro hospitalar, desde 2003, o êxito desta técnica levou a direcção clínica da unidade de saúde a levá-la junto do público.
Horácio Costa, director do Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilofacial do Hospital de Gaia/Espinho, disse à Lusa que a biomodelação 3D «consiste na utilização na face, cabeça e pescoço, em pacientes que apresentam tumores, traumatismos ou que perderam a mandíbula, de modelos acrílicos».
O cirurgião especificou que através dos modelos produzidos pela FEUP é possível transplantar um osso da perna para a face, cabeça ou pescoço danificados.
Horácio Costa disse também que de 200 casos diagnosticados, 48 utilizaram já a técnica de biomodelação 3D, que começou a ser implementada no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, em 2003.
«A partir de uma imagem médica - uma tomografia axial computorizada (TAC) ou uma ressonância magnética - faz-se uma reconstrução 3D, em computador, para vermos a anatomia da face do paciente», explicou à Lusa José Domingos Santos da FEUP.
O engenheiro da FEUP acrescentou que a fase seguinte «é a prototipagem rápida, que transforma o modelo 3D num modelo físico, feito de resina».
«São guias cirúrgicos, que auxiliam os médicos a posicionarem correctamente o retalho (o osso retirado da perna)», afirmou José Domingos Santos.
Referiu ainda que a técnica de reconstrução maxilofacial traz vantagens estéticas e funcionais, uma vez que restaura a simetria facial e permite ao paciente comunicar melhor.
De acordo com o técnico da FEUP, que iniciou a investigação nesta área há 12 anos, a faculdade tem uma empresa especializada na técnica da biomodelação para prestar apoio ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.
«A técnica é pioneira em Portugal, mas já é desenvolvida em empresas da Alemanha, Bélgica e Estados Unidos», acrescentou.
Segundo o estudo europeu Phidias, a biomodelação 3D pode ser também aplicada nas áreas da ortopedia, ortodontia, neurocirurgia e implantologia, e permite uma redução de 58 por cento do tempo cirúrgico.
Diário Digital / Lusa:right:
Apesar de já estar a ser utilizada naquele centro hospitalar, desde 2003, o êxito desta técnica levou a direcção clínica da unidade de saúde a levá-la junto do público.
Horácio Costa, director do Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilofacial do Hospital de Gaia/Espinho, disse à Lusa que a biomodelação 3D «consiste na utilização na face, cabeça e pescoço, em pacientes que apresentam tumores, traumatismos ou que perderam a mandíbula, de modelos acrílicos».
O cirurgião especificou que através dos modelos produzidos pela FEUP é possível transplantar um osso da perna para a face, cabeça ou pescoço danificados.
Horácio Costa disse também que de 200 casos diagnosticados, 48 utilizaram já a técnica de biomodelação 3D, que começou a ser implementada no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, em 2003.
«A partir de uma imagem médica - uma tomografia axial computorizada (TAC) ou uma ressonância magnética - faz-se uma reconstrução 3D, em computador, para vermos a anatomia da face do paciente», explicou à Lusa José Domingos Santos da FEUP.
O engenheiro da FEUP acrescentou que a fase seguinte «é a prototipagem rápida, que transforma o modelo 3D num modelo físico, feito de resina».
«São guias cirúrgicos, que auxiliam os médicos a posicionarem correctamente o retalho (o osso retirado da perna)», afirmou José Domingos Santos.
Referiu ainda que a técnica de reconstrução maxilofacial traz vantagens estéticas e funcionais, uma vez que restaura a simetria facial e permite ao paciente comunicar melhor.
De acordo com o técnico da FEUP, que iniciou a investigação nesta área há 12 anos, a faculdade tem uma empresa especializada na técnica da biomodelação para prestar apoio ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.
«A técnica é pioneira em Portugal, mas já é desenvolvida em empresas da Alemanha, Bélgica e Estados Unidos», acrescentou.
Segundo o estudo europeu Phidias, a biomodelação 3D pode ser também aplicada nas áreas da ortopedia, ortodontia, neurocirurgia e implantologia, e permite uma redução de 58 por cento do tempo cirúrgico.
Diário Digital / Lusa:right: