Quase nu, cheio de sangue dos pés à cabeça, um homem bateu à porta de Vitalina Martins e "só gritava socorro, acudam-me", a pedir que chamassem o 112. "Parecia um Cristo. Nem conheci logo o meu vizinho Manuel Mestre Casimiro", que mora, igualmente, no sítio dos Parizes, concelho de São Brás de Alportel, nos contornos da serra do Caldeirão.
Manuel bateu à porta de Vitalina, cerca das 22h00 de anteontem, e contou à vizinha que acabara de ser sequestrado, agredido e esfaqueado por três homens que, no final, o enfiaram dentro da sua viatura e o atiraram por uma ribanceira com cerca de 200 metros de altura.
"Deram-me várias facadas, antes de me meterem no banco de trás do meu carro. Um ou dois quilómetros mais à frente, saíram da viatura e empurraram-na pela ribanceira, comigo lá dentro", terá contado o guarda florestal reformado, dizendo que só "escapou com vida por milagre".
Segundo o próprio, foi sequestrado quando estava sozinho em casa, por homens de cara destapada, que não lhe terão roubado nada.
"Andei aos trambolhões dentro do carro, ribanceira abaixo. Depois fui cuspido para o banco da frente, que se partiu, e bati violentamente com a cabeça no vidro dianteiro", referiu à vizinha.
A trabalhar, actualmente, numa reserva particular de caça, sobreviveu a este ataque a muito custo.
"Foi por um trilho, evitando a estrada talvez com medo dos sequestradores, só com um sapato calçado, até à minha casa, a cerca de dois quilómetros de distância", explica a vizinha Vitalina Martins.
Vizinhos disseram que, três dias antes, já tinham furado os pneus do jipe da reserva de caça onde Manuel Casimiro actualmente trabalha. Nessa altura, ainda lhe roubaram uma espingarda de casa.
A Polícia Judiciária de Faro, que esteve no local a recolher vestígios, investiga um eventual ajuste de contas.
PORMENORES
SORTE
O Nissan de Casimiro andou cerca de 200 metros ribanceira abaixo. Milagrosamente não se virou. Só parou após chocar contra uma árvore.
SOCORRO
Manuel Casimiro foi, a pé, pelos trilhos, pedir ajuda. Percorreu cerca de dois quilómetros até à casa de um vizinho.
ALTA
A vítima foi assistida, no local, pelo INEM e conduzida ao Hospital de Faro. Teve alta na tarde de ontem.
C/M
Manuel bateu à porta de Vitalina, cerca das 22h00 de anteontem, e contou à vizinha que acabara de ser sequestrado, agredido e esfaqueado por três homens que, no final, o enfiaram dentro da sua viatura e o atiraram por uma ribanceira com cerca de 200 metros de altura.
"Deram-me várias facadas, antes de me meterem no banco de trás do meu carro. Um ou dois quilómetros mais à frente, saíram da viatura e empurraram-na pela ribanceira, comigo lá dentro", terá contado o guarda florestal reformado, dizendo que só "escapou com vida por milagre".
Segundo o próprio, foi sequestrado quando estava sozinho em casa, por homens de cara destapada, que não lhe terão roubado nada.
"Andei aos trambolhões dentro do carro, ribanceira abaixo. Depois fui cuspido para o banco da frente, que se partiu, e bati violentamente com a cabeça no vidro dianteiro", referiu à vizinha.
A trabalhar, actualmente, numa reserva particular de caça, sobreviveu a este ataque a muito custo.
"Foi por um trilho, evitando a estrada talvez com medo dos sequestradores, só com um sapato calçado, até à minha casa, a cerca de dois quilómetros de distância", explica a vizinha Vitalina Martins.
Vizinhos disseram que, três dias antes, já tinham furado os pneus do jipe da reserva de caça onde Manuel Casimiro actualmente trabalha. Nessa altura, ainda lhe roubaram uma espingarda de casa.
A Polícia Judiciária de Faro, que esteve no local a recolher vestígios, investiga um eventual ajuste de contas.
PORMENORES
SORTE
O Nissan de Casimiro andou cerca de 200 metros ribanceira abaixo. Milagrosamente não se virou. Só parou após chocar contra uma árvore.
SOCORRO
Manuel Casimiro foi, a pé, pelos trilhos, pedir ajuda. Percorreu cerca de dois quilómetros até à casa de um vizinho.
ALTA
A vítima foi assistida, no local, pelo INEM e conduzida ao Hospital de Faro. Teve alta na tarde de ontem.
C/M