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Era uma vez uma ratinha que morava, junto com sua família, numa casa de
ratos construída no meio de um campo de trigo. Tinha o sonho de
percorrer o mundo e a mania de meter o focinho pontudo em todo o lugar.
Um dia, ela achou uma avelã! Era uma avelã enorme e bonita! A ratinha
quis pegá-la, mas…
A avelã foi rolando campo abaixo, passou por cima das folhas secas e
sumiu ao pé de uma árvore enorme.
A ratinha saiu correndo atrás e enfiou o focinho num buraco entre as
raízes da árvore. Lá dentro, ela viu uma escadinha minúscula, que descia
para o fundo da terra. Colocou a pata no primeiro degrau e ouviu um
barulhinho. Tap tap tap! Era a avelã, rolando de degrau em degrau.
A ratinha desceu a escada e deparou com uma porta entreaberta;
empurrou-a com a pata… e deu de cara com um homenzinho muito
estranho. Ele usava um gorro vermelho com bolinhas pretas, sapatos
verdes e roupa vermelha. A avelã tinha rolado até os pés dele.
– Você é minha prisioneira — disse o homenzinho, trancando a porta à
chave.
– Posso saber por quê? — perguntou a ratinha, indignada.
– Porque você quis roubar minha avelã!
– Eu a encontrei no campo, portanto ela é minha!
– Se você quiser a avelã, vai ter de trabalhar para ganhá-la!
– Vai arrumar minha cama todas as manhãs, depois limpar a casa,
cozinhar e lavar a louça! — continuou o homenzinho.
A ratinha queria muito aquela avelã, e por isso resolveu aceitar a
proposta. Foi para a cozinha e fez uma sopa deliciosa.
Mas, assim que ela virou as costas, o homenzinho escondeu a avelã.
Depois ele sentou-se à mesa, sem dizer uma palavra. A ratinha ficou um
tempão trabalhando na casa do homenzinho de vermelho.
– Ainda não ganhei a avelã? — perguntou ela um dia.
– Ainda não! Você ainda não trabalhou o suficiente — respondeu o
homenzinho, com uma risadinha maldosa. Certa manhã, ele saiu de casa com
tanta pressa que se esqueceu de trancar a porta e deixou a chave na
fechadura. Então a ratinha resolveu fugir, levando consigo a avelã!
Procurou-a por toda a parte: debaixo da cama, nas prateleiras, dentro
do armário…
Finalmente, conseguiu achar a avelã no fundo de um armário secreto, na
lareira.
A ratinha subiu a escada minúscula muito afobada, apertando a avelã
contra o peito. Saiu correndo pelo campo, até chegar em sua casa. A
família gritava de alegria:
– Nós pensamos que você nunca mais fosse voltar! — disseram os pais.
– Eu estava trabalhando para ganhar esta avelã — respondeu a ratinha,
toda orgulhosa.
Então ela deixou cair a avelã em cima da mesa da sala de jantar e…
Clic! A avelã se abriu.
Dentro, havia um lindo colar de pedras preciosas, que ficou uma beleza
no pescoço da ratinha!
Agora, ela anda com o colar o dia inteiro, e todas as noites o guarda
dentro da avelã.
E o homenzinho? Pois agora ele faz tudo sozinho: arruma a cama, limpa a
casa, cozinha e lava a louça! Nunca mais ele encontrou a ratinha, nem a
avelã, nem o colar!
ratos construída no meio de um campo de trigo. Tinha o sonho de
percorrer o mundo e a mania de meter o focinho pontudo em todo o lugar.
Um dia, ela achou uma avelã! Era uma avelã enorme e bonita! A ratinha
quis pegá-la, mas…
A avelã foi rolando campo abaixo, passou por cima das folhas secas e
sumiu ao pé de uma árvore enorme.
A ratinha saiu correndo atrás e enfiou o focinho num buraco entre as
raízes da árvore. Lá dentro, ela viu uma escadinha minúscula, que descia
para o fundo da terra. Colocou a pata no primeiro degrau e ouviu um
barulhinho. Tap tap tap! Era a avelã, rolando de degrau em degrau.
A ratinha desceu a escada e deparou com uma porta entreaberta;
empurrou-a com a pata… e deu de cara com um homenzinho muito
estranho. Ele usava um gorro vermelho com bolinhas pretas, sapatos
verdes e roupa vermelha. A avelã tinha rolado até os pés dele.
– Você é minha prisioneira — disse o homenzinho, trancando a porta à
chave.
– Posso saber por quê? — perguntou a ratinha, indignada.
– Porque você quis roubar minha avelã!
– Eu a encontrei no campo, portanto ela é minha!
– Se você quiser a avelã, vai ter de trabalhar para ganhá-la!
– Vai arrumar minha cama todas as manhãs, depois limpar a casa,
cozinhar e lavar a louça! — continuou o homenzinho.
A ratinha queria muito aquela avelã, e por isso resolveu aceitar a
proposta. Foi para a cozinha e fez uma sopa deliciosa.
Mas, assim que ela virou as costas, o homenzinho escondeu a avelã.
Depois ele sentou-se à mesa, sem dizer uma palavra. A ratinha ficou um
tempão trabalhando na casa do homenzinho de vermelho.
– Ainda não ganhei a avelã? — perguntou ela um dia.
– Ainda não! Você ainda não trabalhou o suficiente — respondeu o
homenzinho, com uma risadinha maldosa. Certa manhã, ele saiu de casa com
tanta pressa que se esqueceu de trancar a porta e deixou a chave na
fechadura. Então a ratinha resolveu fugir, levando consigo a avelã!
Procurou-a por toda a parte: debaixo da cama, nas prateleiras, dentro
do armário…
Finalmente, conseguiu achar a avelã no fundo de um armário secreto, na
lareira.
A ratinha subiu a escada minúscula muito afobada, apertando a avelã
contra o peito. Saiu correndo pelo campo, até chegar em sua casa. A
família gritava de alegria:
– Nós pensamos que você nunca mais fosse voltar! — disseram os pais.
– Eu estava trabalhando para ganhar esta avelã — respondeu a ratinha,
toda orgulhosa.
Então ela deixou cair a avelã em cima da mesa da sala de jantar e…
Clic! A avelã se abriu.
Dentro, havia um lindo colar de pedras preciosas, que ficou uma beleza
no pescoço da ratinha!
Agora, ela anda com o colar o dia inteiro, e todas as noites o guarda
dentro da avelã.
E o homenzinho? Pois agora ele faz tudo sozinho: arruma a cama, limpa a
casa, cozinha e lava a louça! Nunca mais ele encontrou a ratinha, nem a
avelã, nem o colar!