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Um mês depois do lançamento do iPhone 5, a Apple irá revelar hoje uma versão menor e mais barata do seu popular tablet iPad, numa reação aos preços agressivos de concorrentes como a Amazon.
Há meses que circulam rumores sobre o anúncio de um iPad Mini. Segundo o Wall Street Journal, a Apple já iniciou a produção de 10 milhões de unidades, o que para “o marketing bem oleado” da empresa “não constitui uma surpresa”, sublinhou um consultor da Endpoint Technologies Associates, Roger Kay, citado pela AFP.
À semelhança de todos os novos gadgets do grupo, o sucesso do lançamento do iPad Mini está praticamente assegurado, mas as perspetivas a longo prazo são menos claras.
A Apple criou literalmente o mercado dos tablets, em 2010, com o seu primeiro iPad, cujo tamanho do écrã permanece até agora inalterado nas 9,7 polegadas de diagonal (24,6 centímetros).
O lançamento de uma versão mini, com écrã de 7,85 polegadas (19,9 centímetros) é uma ação “defensiva”. “A Apple não se meteria nisso se os outros não o tivessem feito”, diz Roger Kay e estima que o novo produto “vai provavelmente retirar um pouco de vento às velas das outras marcas, como a Amazon".
O distribuidor on line afirmou em agosto ter ganho 22% do mercado americano de tablets com o seu primeiro Kindle Fire de écrã de sete polegadas (18 centímetros). “O padrão foi fixado pela Amazon”, previne Roger Kay, com os seus Kindle Fire vendidos a partir de 199 dólares (153 euros) e a empresa não esconde que não pretende ganhar dinheiro com os seus tablets, mas com os conteúdos adaptados que vende depois.
A Google, que entrou no mercado dos tablets este ano, também fixou em 199 dólares o preço do seu Nexus 7, dotado igualmente de um écrã de sete polegadas. Mas os analistas entendem que a Apple não precisa de praticar preços tão baixos, tudo dependendo da estratégia que escolher. Uma alegada listagem de inventário da Media Market mostra preços para o novo iPad Mini a partir de 249 euros.
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