edu_fmc
GForum VIP
- Entrou
- Fev 29, 2008
- Mensagens
- 21,260
- Gostos Recebidos
- 14
Anita, Isabel, Pedro e Pantufa vão passar as férias
do Natal à montanha.
O comboio pára na estação.
Dá-me os esquis -diz o Pedro.
Cuidado com o estribo, Pantufa.
Anita salta para o cais. Isabel recolhe as bagagens.
Pedro leva o saco às costas.
Um carro espera-os à saída da estação.
Cada um toma o seu lugar: a Anita vai ao lado
do motorista, o Pedro e a Isabel atrás, e o Pantufa
no porta-bagagens. O carro põe-se em andamento.
O caminho sobe até à aldeia. Param em frente
de uma casa com o telhado coberto de neve.
É aqui, na montanha, que a Anita vai passar as
suas férias. Descarregam as bagagens e instalam-se.
Agora, lá vão todos para a pista de esqui.
O teleférico começa a andar. Dir-se-ia uma grande
aranha a passear ao longo do fio .. .
O que pensaria o tio Júlio se se visse suspenso lá
no alto, no teleférico, com a Anita, a Isabel, o Pedro
e o Pantufa?
Na pista, Anita, Isabel, Pedro e Pantufa travam
conhecimento com os seus novos amigos.
Queres fazer uma corrida de esqui connosco,
Anita? - pergunta um rapazinho.
Se quero ! …
Bom dia, meninos - diz o professor. - Em primeiro lugar, vamos fazer um pouco de ginástica.
Um… dois… um… dois … Parabéns, Anita! Progrediste muito desde o ano passado.
A corrida começa.
Inclina-te para a frente e lança-te na pista
aconselha o professor.
Anita espera o sinal de partida. O coração bate-lhe muito depressa. Está corada de alegria.
Apoia-se com as duas mãos nas bengalas. Enche
o peito de ar e retém a respiração …
Hop!, lá vai ela!
Que alegria deslizar pela neve, cortar o vento que
assobia !
Tudo parece voar: as árvores sobem para o céu;
a aldeia cresce, cresce…
Atenção, uma curva !
E depois, logo depois, o caminho desce com rapidez por entre os pinheiros.
Anita afrouxa para dar a curva.
Perde o avanço.
Depressa! -diz ela lançando-se de novo pela
pista.
Pantufa decidiu atrapalhá-la. Corre atrás dela. É
tão divertido saltar como um tolo na neve! Enterra-se nela como se fosse em farinha e a neve entra-lhe
pelos olhos, pelas narinas, pelas orelhas … Mas que
bela brincadeira!
Em três saltos, Pantufa está ao pé da Anita.
Aqui estou, aqui estou ! -parece dizer o Pantufa, dando cabriolas na neve.
Anita fica muito zangada:
Vai-te embora, ainda me fazes cair !
Mas o Pantufa é um cachorro desobediente. Mete-se à frente das pernas da Anita.
Meninos, que trambolhão !
Anita levanta-se, mexe um braço, uma perna:
nada partido.
Felizmente, porque a corrida ainda não acabou.
Anita retoma-a com entusiasmo. Desliza entre
bandeiras de muitas cores, ultrapassa os amigos e
chega em primeiro lugar.
Bravo ! Bravo !
E pára, toda esbaforida.
Mas onde está o Pantufa?
Pantufa ! Pantufa ! - chama Anita.
Para que se há-de preocupar? O Pantufa foi andar
de trenó com o Pedro. O Pedro é um rapaz com
boas ideias. Inventa toda a espécie de brincadeiras e
ninguém se aborrece junto dele.
Mas desta vez o Pantufa não está muito à vontade. O vento faz-lhe cócegas no focinho. Apetecia-lhe mesmo espirrar, mas não é ocasião para isso.
Finalmente, a Anita, a Isabel, o Pedro e o Pantufa encontram-se de novo. A noite aproxima-se.
Vamos no telesqui para a aldeia.
Pantufa senta-se nos joelhos da Anita e o vento
balança-os por cima dos caminhos.
Ao chegar à aldeia os nossos amigos encontram
a cabra Barbicha, que tinha fugido da quinta.
Se ela foge, vai perder-se na montanha e a
caseira nunca mais a encontra.
Vamos, Barbicha, volta para a tua casa.
Mas a Barbicha não quer obedecer.
Vamos empurrá-la para a corte.
E fechamos a porta à chave.
Já que apanharam a Barbicha, querem que os
leve a casa? - pergunta agradecido o caseiro, que
volta da montanha no seu trenó, puxado por um
cavalo.
Nós gostávamos muito …
Então sentem-se aí - diz o caseiro.
Em seguida faz estalar o chicote e leva Anita,
Isabel, Pedro e Pantufa através da aldeia.
No dia seguinte, os meninos levantam-se cedo.
Anita, vem depressa! Estão a patinar no lago.
Que sorte!
Anita corre pela estrada.
É verdade, o lago está completamente gelado.
Parece um espelho.
Anita põe os patins e lança-se sobre o gelo com
Isabel. Pedro faz acrobacias.
Mas Pantufa nunca tinha pensado que fosse tão
difícil patinar a quatro patas.
Anita, Isabel, Pedro e Pantufa decidiram escalar a
montanha. Levaram todo o material necessário: cordas, cajados, picaretas.
- Vem connosco? -pergunta Anita ao pastor da
aldeia.
Não, minha menina. Sou muito velho e lá em
cima há muito frio. E esse cachorrinho que está às
suas costas? Vai levá-lo?
Durante muito tempo os nossos amigos trepam
pelos rochedos. Anita está estafada. As orelhas do
Pantufa zumbem como abelhas. Está frio e começa
a nevar.
Felizmente a Anita vê um refúgio. Bate à janela…
Ninguém … Empurra a porta:
Entremos-diz ela.-Vou ser a dona da casa.
E eu o cozinheiro.
Na cabana, Anita acende uma fogueira. A candeia
brilha sobre a mesa. Pedro toca harmónica. Viva
a montanha! Todos começam a cantar: ” No alto
daquela serra … No alto daquela serra … “
Com certeza a Anita voltará à montanha no próximo Verão, a esta bela região onde nunca se fica
cansado de correr e de brincar
FIM DO LIVRO
do Natal à montanha.
O comboio pára na estação.
Dá-me os esquis -diz o Pedro.
Cuidado com o estribo, Pantufa.
Anita salta para o cais. Isabel recolhe as bagagens.
Pedro leva o saco às costas.
Um carro espera-os à saída da estação.
Cada um toma o seu lugar: a Anita vai ao lado
do motorista, o Pedro e a Isabel atrás, e o Pantufa
no porta-bagagens. O carro põe-se em andamento.
O caminho sobe até à aldeia. Param em frente
de uma casa com o telhado coberto de neve.
É aqui, na montanha, que a Anita vai passar as
suas férias. Descarregam as bagagens e instalam-se.
Agora, lá vão todos para a pista de esqui.
O teleférico começa a andar. Dir-se-ia uma grande
aranha a passear ao longo do fio .. .
O que pensaria o tio Júlio se se visse suspenso lá
no alto, no teleférico, com a Anita, a Isabel, o Pedro
e o Pantufa?
Na pista, Anita, Isabel, Pedro e Pantufa travam
conhecimento com os seus novos amigos.
Queres fazer uma corrida de esqui connosco,
Anita? - pergunta um rapazinho.
Se quero ! …
Bom dia, meninos - diz o professor. - Em primeiro lugar, vamos fazer um pouco de ginástica.
Um… dois… um… dois … Parabéns, Anita! Progrediste muito desde o ano passado.
A corrida começa.
Inclina-te para a frente e lança-te na pista
aconselha o professor.
Anita espera o sinal de partida. O coração bate-lhe muito depressa. Está corada de alegria.
Apoia-se com as duas mãos nas bengalas. Enche
o peito de ar e retém a respiração …
Hop!, lá vai ela!
Que alegria deslizar pela neve, cortar o vento que
assobia !
Tudo parece voar: as árvores sobem para o céu;
a aldeia cresce, cresce…
Atenção, uma curva !
E depois, logo depois, o caminho desce com rapidez por entre os pinheiros.
Anita afrouxa para dar a curva.
Perde o avanço.
Depressa! -diz ela lançando-se de novo pela
pista.
Pantufa decidiu atrapalhá-la. Corre atrás dela. É
tão divertido saltar como um tolo na neve! Enterra-se nela como se fosse em farinha e a neve entra-lhe
pelos olhos, pelas narinas, pelas orelhas … Mas que
bela brincadeira!
Em três saltos, Pantufa está ao pé da Anita.
Aqui estou, aqui estou ! -parece dizer o Pantufa, dando cabriolas na neve.
Anita fica muito zangada:
Vai-te embora, ainda me fazes cair !
Mas o Pantufa é um cachorro desobediente. Mete-se à frente das pernas da Anita.
Meninos, que trambolhão !
Anita levanta-se, mexe um braço, uma perna:
nada partido.
Felizmente, porque a corrida ainda não acabou.
Anita retoma-a com entusiasmo. Desliza entre
bandeiras de muitas cores, ultrapassa os amigos e
chega em primeiro lugar.
Bravo ! Bravo !
E pára, toda esbaforida.
Mas onde está o Pantufa?
Pantufa ! Pantufa ! - chama Anita.
Para que se há-de preocupar? O Pantufa foi andar
de trenó com o Pedro. O Pedro é um rapaz com
boas ideias. Inventa toda a espécie de brincadeiras e
ninguém se aborrece junto dele.
Mas desta vez o Pantufa não está muito à vontade. O vento faz-lhe cócegas no focinho. Apetecia-lhe mesmo espirrar, mas não é ocasião para isso.
Finalmente, a Anita, a Isabel, o Pedro e o Pantufa encontram-se de novo. A noite aproxima-se.
Vamos no telesqui para a aldeia.
Pantufa senta-se nos joelhos da Anita e o vento
balança-os por cima dos caminhos.
Ao chegar à aldeia os nossos amigos encontram
a cabra Barbicha, que tinha fugido da quinta.
Se ela foge, vai perder-se na montanha e a
caseira nunca mais a encontra.
Vamos, Barbicha, volta para a tua casa.
Mas a Barbicha não quer obedecer.
Vamos empurrá-la para a corte.
E fechamos a porta à chave.
Já que apanharam a Barbicha, querem que os
leve a casa? - pergunta agradecido o caseiro, que
volta da montanha no seu trenó, puxado por um
cavalo.
Nós gostávamos muito …
Então sentem-se aí - diz o caseiro.
Em seguida faz estalar o chicote e leva Anita,
Isabel, Pedro e Pantufa através da aldeia.
No dia seguinte, os meninos levantam-se cedo.
Anita, vem depressa! Estão a patinar no lago.
Que sorte!
Anita corre pela estrada.
É verdade, o lago está completamente gelado.
Parece um espelho.
Anita põe os patins e lança-se sobre o gelo com
Isabel. Pedro faz acrobacias.
Mas Pantufa nunca tinha pensado que fosse tão
difícil patinar a quatro patas.
Anita, Isabel, Pedro e Pantufa decidiram escalar a
montanha. Levaram todo o material necessário: cordas, cajados, picaretas.
- Vem connosco? -pergunta Anita ao pastor da
aldeia.
Não, minha menina. Sou muito velho e lá em
cima há muito frio. E esse cachorrinho que está às
suas costas? Vai levá-lo?
Durante muito tempo os nossos amigos trepam
pelos rochedos. Anita está estafada. As orelhas do
Pantufa zumbem como abelhas. Está frio e começa
a nevar.
Felizmente a Anita vê um refúgio. Bate à janela…
Ninguém … Empurra a porta:
Entremos-diz ela.-Vou ser a dona da casa.
E eu o cozinheiro.
Na cabana, Anita acende uma fogueira. A candeia
brilha sobre a mesa. Pedro toca harmónica. Viva
a montanha! Todos começam a cantar: ” No alto
daquela serra … No alto daquela serra … “
Com certeza a Anita voltará à montanha no próximo Verão, a esta bela região onde nunca se fica
cansado de correr e de brincar
FIM DO LIVRO