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Desde sempre, os invertebrados estiveram presentes na alimentação do ser humano. Há referências histórias que provam que os nossos antepassados o faziam, uma prática que se mantém até hoje por certas culturas, como nos países do sudoeste asiático.
A par destes casos, uma comum dieta mediterrânica, ou outra semelhante, não está livre do consumo de insetos, ainda que o faça sem saber já que é praticamente impossível eliminar a 100% a presença destes indesejados seres vivos de frutas e legumes, algo que cresce com a promoção da cultura biológica e livre de químicos.
Segundo o espanhol Sur, calcula-se que cada indivíduo consuma entre 453 e 907 gramas de insetos por ano. Contudo, a FDA (Food and Drug Administration) garante que há uma certa quantidade que o ser humano pode ingerir sem que ponha a sua saúde em risco. Tanto o é, que tal organismo controla a quantidade de insetos que cada alimento pode conter. Por exemplo, em 227ml de sumo de laranja pode estar presente, legalmente, até cinco moscas da fruta.
É por isso comum para a indústria alimentar a presença de certos insetos como larvas na fruta de conserva ou fragmentos de exoesqueletos no chocolate (a cutícula que cobre o corpo de muitos insetos).
Apresentados os números, importa ter em conta que, apesar de inesperado para muitos, tal alimentação não é de risco. Pelo contrário, é cada vez mais uma tendência comum na culinária que vê esta como uma nova opção para garantir o consumo de proteína, cálcio, ferro ou zinco.
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